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A Invasão de Wells

A Invasão de Wells


“Ninguém teria acreditado nos últimos anos do século (...) que este mundo estava sendo observado discreta e minuciosamente por inteligências maiores que a do homem, mas ainda tão mortais quanto ele mesmo; que enquanto os homens se ocupavam com suas várias preocupações eles eram examinados e estudados, talvez quase tão precisamente quanto um homem de poder de um microscópio observaria as criaturas transientes que nadam e se multiplicam em uma gota d´água. Com complacência infinita os homens andavam para lá e para cá sobre este globo preocupando-se com seus pequenos casos, serenos na segurança do seu império sobre a matéria. É possível que a infusória debaixo do microscópio faça o mesmo.”

O parágrafo acima é o começo de um best-seller lançado em 98 – ou melhor, em 1898, há mais de um século. Obra do escritor inglês Herbert George Wells, ‘A Guerra dos Mundos’ foi publicado quinze anos antes que um certo americano chamado Kenneth Arnold nascesse. Pilotando seu avião trinta e dois anos depois, Arnold veria estranhos objetos voando entre as montanhas que seriam logo conhecidos por todo o mundo como ‘discos voadores’. Muito antes que estes discos voadores fossem interpretados como a atividade investigativa de seres extraterrestres, ‘A Guerra dos Mundos’ já era um best-seller.

H.G. Wells invade a chamada ufologia em praticamente todos seus temas décadas antes que ela surgisse e quase um século antes que motivos mais complexos como a abdução alienígena dominassem o cenário do ‘estudo dos discos voadores’. Embora ‘A Guerra dos Mundos’ seja mais conhecida em suas adaptações – dos marcianos vermelhos de 1953 aos aliens de Spielberg nas telonas ou a dramática versão de Orson Welles no Dia das Bruxas de 1938 – incrivelmente é a história original publicada em 1898 que mais deve impressionar a geração de Arquivo X.

Depois de afirmar que os marcianos estavam nos estudando, Wells expõe os motivos para que eles tenham decidido nos invadir. Em verdade esta é a única alternativa de sobrevivência marciana, uma vez que o planeta vermelho é um mundo antigo e agonizante rumo a um fim inevitável, tendo esgotado seus recursos naturais. Um ufólogo lhe diria que o mesmo ocorre hoje fora da ficção de Wells, adicionando detalhes a respeito de um programa alien de hibridização com os humanos.

Os marcianos de Wells também são ‘absolutamente sem sexo’. Não possuem órgãos sexuais, exatamente como a ufologia informa que os aliens ‘Grays’ de fato seriam. Os próprios marcianos de Wells são igualmente ‘grays‘, cinzas, embora de um cinza com tons marrons. Eles ainda possuem ‘olhos negros bem grandes’ com grande intensidade, não apresentam narinas nem lábios, têm uma pele lustrosa sem pêlos e uma grande cabeça. Exatamente como os Grays da ufologia. Como um toque final, tente adivinhar como os marcianos se comunicam. Acertou se pensou em telepatia. Como a ufologia teria constatado ser o caso dos aliens supostamente de verdade, coletando o relato de um grande número de ‘contatados’.

Apesar desses paralelos, Herbert George Wells não é padroeiro dos ufólogos de hoje. Se há coincidências entre sua ficção de mais de um século e a alegada realidade contemporânea promovida por ufólogos, também há discrepâncias.

Os invasores Wellsianos possuem tentáculos, oito de cada lado. Sua cor, embora cinza com tons marrons, é geralmente caracterizada como marrom. É verdade que possuem uma grande cabeça, mas a verdade mesmo é que seu corpo é apenas uma grande cabeça. Os malévolos seres são assim mais parecidos com um polvo do que com um Gray. Wells ainda compara os tentáculos da criatura às górgonas da mitologia grega e seus movimentos a uma “serpente cinza”, de forma que ao final seus marcianos seriam polvos-répteis com tons cinzas e marrons..

Ao mesmo tempo, as máquinas marcianas na ficção do escritor inglês são muito diferentes de discos voadores. No romance original os invasores se servem de gigantes mecânicos de três longas pernas. A parte superior, acima do tripé, teria a forma de um disco, mas um disco sobre um tripé não é a rigor um disco voador. Este ‘monstro mecânico’ equipado com avassaladores raios de calor e gás venenoso ainda possuiria longos tentáculos metálicos, e podemos notar a perspicácia de Wells ao sugerir que seres extraterrestres construiriam máquinas bizarras semelhantes à forma de seu próprio corpo.

Ao final da história, os marcianos constróem máquinas voadoras mas não sobrevivem para usá-las. Por causa disso – e convenientemente, porque em 1898 máquinas voadoras ainda não haviam sido inventadas – nenhuma descrição mais detalhada delas é fornecida. Que formato teriam, Wells deixou a cargo da imaginação de cada leitor. E se agradar ao leitor de hoje que conheça um tanto da ufologia imaginar que tais máquinas marcianas seriam discos voadores, talvez seja interessante ir um tanto além nas invasões de Wells.



Ficção e Mito
A mitologia ufológica incorporada hoje à cultura popular é simples. Temos o alienígena Gray: pequeno, frágil, cinza e com olhos profundos e uma grande cabeça, similar a um feto humano. Este alienígena é a princípio um ser frio nos estudando como a ratos de laboratório, mas depois da fase traumatizante ele passa a ser ‘cheio de amor’, uma figura superior que no fundo se importa não só com o rato de laboratório mas com a humanidade e seu destino na grande teia cósmica. Esses Grays mantêm um acordo de sigilo com nosso Governo, com G maiúsculo, onde tecnologia é trocada por permissão para exercer atividades por aqui. E isso é tudo. Além desse núcleo básico bem conhecido – Grays cientistas/salvadores em Conspiração com o Governo – há toda espécie de variações no dedicado mundo da ufologia.

Uma das extensões da mitologia ufológica básica são os ETs ‘reptilianos’. Reptilianos são necessariamente malévolos, e em se tratando de mitologia não poderíamos esperar outra coisa. No mito dos mitos, ninguém esperaria uma serpente dando bons conselhos a Adão e Eva. Encaixando os malignos reptilianos nos Grays, temos o mito relativamente conhecido nos círculos ufológicos de que na verdade são os reptilianos que comandam tudo, sendo os Grays meros serviçais altamente especializados.

Já notamos como a ficção de H.G. Wells compara os repulsivos marcianos a répteis, mas a invasão de Wells à ufologia aqui é que tais répteis dispõem a seu bel prazer de uma raça de seres humanóides bípedes e frágeis. Em sua invasão à Terra, os reptilianos de Wells trazem consigo um certo número dessa outra raça de alienígenas que lhes servem de nutrição. Direto da ‘Guerra dos Mundos’ temos:

“A preferência [dos marcianos] por homens como fonte de nutrição é explicada em parte pela natureza dos restos das vítimas que eles trouxeram consigo como provisões de Marte. Essas criaturas, a julgar pelos pequenos restos que caíram em mãos humanas, eram bípedes com esqueletos frágeis e de silício (quase como os de esponjas de silício) e musculatura fraca, com seis pés de altura e tendo cabeças eretas e redondas, e grandes olhos em cavidades rígidas.”

Wells descreveu notavelmente bem a aparência Gray. Embora pouco comuns, também há relatos na ufologia a respeito de Grays com seis pés de altura. Se algum suposto abduzido por aliens descrever o obscuro detalhe de esqueletos de silício poroso, podemos estar razoavelmente seguros de que temos um dedicado leitor de Wells à nossa frente.

Inicialmente, que os marcianos ‘reptilianos’ dominem e usem uma raça bípede frágil ‘Gray’ para nutrição difere significativamente da mitologia ufológica contemporânea. Histórias de alienígenas sedentos por sangue não são muito comuns nem populares, embora o tema dos chupacabras, tangencialmente ligado à ufologia, seja um paralelo que possa ser traçado.

É importante notar contudo que os marcianos se nutrem de uma outra raça bípede, não simplesmente se alimentam. Eles não possuem sistema digestivo, e a nutrição marciana consiste em injetar sangue fresco de outras criaturas em seus corpos. Em outras palavras, os marcianos de Wells não comem carne mas se nutrem de sangue.

Entendida dessa forma, a alimentação, ou melhor, a nutrição marciana invade um tema central da ufologia contemporânea. Alega-se que os Grays introduzem agulhas em humanos para fins que se acredita estar relacionados à reprodução, a um suposto projeto de hibridização devido ao já abordado tema de mundos agonizantes. Os invasores de Wells introduzem agulhas nos corpos dos ‘grays’ marcianos e depois também em humanos para sugar seu sangue, injetando-o em seus próprios corpos. A invasão aqui é fascinante. Ambos alienígenas usurpam o corpo humano, um para reprodução, outro para nutrição, utilizando para isso agulhas – uma referência à ciência e a como o homem lida com os animais que considera inferiores.

Três anos antes de ‘A Guerra dos Mundos’, H.G. Wells lançou ‘A Máquina do Tempo’. Lendo ambas as obras podemos entender melhor o que fica implícito sobre a história entre os marcianos ‘reptilianos’ e a outra raça de marcianos ‘Grays’ que lhes servem de alimento. Wells afirma que as duas raças de marcianos já foram uma só, provavelmente humanóide, deixando implícito que ela evoluiu artificial e voluntariamente rumo a uma raça de cérebro com tentáculos mas sem sistema digestivo e outra raça que permaneceu humanóide ao resistir a modificar a si própria, mas que acabou virando simples comida dos cérebros com tentáculos. Temos aqui outra invasão de Wells à ufologia. É o tema dos Grays tentando modificar a si mesmos e ao ser humano rumo a um ser híbrido. É o tema de que os Grays foram criados pelos reptilianos à imagem do homem para servir-lhes de escravos. É o tema da evolução dirigida, da engenharia genética, de como os seres inteligentes tomam as rédeas da natureza e de sua biologia.

Já lembramos que quando os marcianos nos invadiram na ficção, e também enquanto Wells escrevia sua história, os aviões ainda não haviam sido inventados. Vejamos então o que teríamos conseguido depois de sobreviver à ‘Guerra dos Mundos’:

“O primeiro jornal a voltar a publicar – o Daily Mail. Eu comprei uma cópia (...) não soube de nada novo exceto que apenas uma semana de exame dos mecanismos marcianos já tinha levado a fantásticos resultados. Entre outras coisas, o artigo me assegurou o que eu não acreditei na época, que o “Segredo do Vôo” havia sido descoberto.”

Engenharia reversa da tecnologia alienígena. Na ficção de Wells, aprendemos a construir aviões depois de tomar posse das máquinas voadoras marcianas. Mas nem tudo é sucesso:

“A composição da Fumaça Negra [gás venenoso] não é conhecida (...) e o gerador de Raios de Calor permanece um mistério. Os terríveis desastres nos laboratórios de Ealing e South Kensington desmotivaram os analistas para maiores investigações sobre este último.”

Se conseguimos entender como os aviões marcianos funcionavam, sua máquina de raios de calor ainda estaria muito longe de nosso alcance científico-tecnológico. E temos desastres. Sucesso ou desastre, Ealing e South Kensington são a Área 51 de H.G. Wells, uma Área 51 do século XIX.

Todavia a mais tantalizante invasão de Wells está mesmo relacionada às máquinas voadoras marcianas. Como notamos, elas são citadas rapidamente e sem maiores detalhes. Mas um detalhe faz toda a diferença. Wells escreve que “[De] noite, por todo o lugar, em direção a Hampstead, o céu está vivo com suas luzes”.

‘A Guerra dos Mundos’ tem menos de 200 páginas. A história é dividida em dois livros, o primeiro contando a invasão marciana e o segundo como ficou a Terra sob seu domínio até a eventual derrota dos invasores. O primeiro livro busca retratar o pânico da invasão, tendo poucos detalhes mais descritivos que possam ser comparados à ufologia, exceto o primeiro capítulo dedicado a descrever os marcianos. Desta forma, praticamente todas analogias e referências abordadas aqui se fazem presentes ao longo de menos de 100 páginas do segundo livro.

Que encontremos coincidências entre a ficção científica e a ufologia é curioso, mas em um extenso corpo de imaginação humana pode-se encontrar referências a quase qualquer coisa. Contudo, que tantas idéias, temas e mesmo detalhes promovidos como reais pela ufologia estejam presentes em menos de 100 páginas de um livro de ficção de mais de 100 anos de idade é altamente intrigante, e pode não ser mera coincidência. Seria Wells um invasor?



“O Homem que Inventou o Amanhã”
É assim que Herbert George Wells foi chamado ainda em vida. Infelizmente, a maior parte de suas invenções que se concretizaram foram engenhos destrutivos. O tanque de guerra, a guerra química, o uso militar de aviões e bombardeios aéreos de cidades. Em 1914 ele previu uma nova arma, a bomba atômica. Ele morreu em 1946, pouco depois de ver a concretização da pior de suas antevisões. Ele afirmou que se a humanidade não mudasse, acabaria destruindo a si mesma. Sem a necessidade de invasores.

Não é preciso atribuir poderes sobrenaturais adivinhatórios a H.G. Wells. Qualquer um que afirme seriamente que Wells era um vidente, viajante do tempo, contatado ou mesmo um marciano muito provavelmente nunca leu nenhum de seus trabalhos. Suas antevisões, incluindo suas invasões à futura ufologia, misturam erros e acertos. A nós que vivemos no futuro que o gênio buscou imaginar, se alguns acertos são fantásticos, outros erros parecem ingênuos – como sua promoção do ideal de uma utopia científico-totalitária. Pouco depois, o escritor conterrâneo Aldous Huxley exploraria com maior clareza essa espécie de “Admirável Mundo Novo”, em verdade um pesadelo distópico.

Wells foi um gênio, mas um gênio muito humano. E como ser humano célebre ainda em vida, há felizmente farta documentação sobre como ele veio a escrever ‘A Guerra dos Mundos’. A inspiração teria vindo de notícias a respeito da extinção dos nativos da Tasmânia (Austrália) pelos colonizadores ingleses que estabeleceram lá uma colônia penal. Na época também havia uma febre em torno dos canais marcianos, promovidos então como parte de uma vasta rede de irrigação construída pela civilização do planeta vermelho. Detalhes curiosos da febre marciana de fins do século XIX incluem diversos relatos de sinais luminosos inteligentes vindos de Marte ou a relevante notícia dada a conhecer pelo NY Tribune em 1895 de que a imensa palavra ‘O Todo Poderoso’ em hebraico podia ser lida no solo marciano. Certas febres nunca passam, embora os sintomas possam ser um pouco diferentes de tempos em tempos.

‘A Guerra dos Mundos’ é assim um conto inspirado no colonialismo britânico, sobre como os valores morais da avançada civilização britânica condescendiam com o genocídio de um povo considerado inferior. Em seu romance, Wells faz com que os britânicos sejam o povo inferior a ser massacrado por marcianos mais avançados tecnologicamente e com valores morais questionáveis, se não ausentes. A mensagem central não só desta como de todas as histórias de Wells não é uma fantasia desvairada de alienígenas e tecnologia, mas um ponto de vista crítico sobre a própria Humanidade. ‘A Guerra dos Mundos’ fala mais sobre nós, sobre a Humanidade, do que sobre os marcianos.

Se H.G. Wells não era sobrenatural, o que inclui a possibilidade dele ser um invasor marciano, como entender suas invasões à ufologia, meio século antes que ela sequer tivesse início? A explicação que posso fornecer é que ele criou e adaptou mitos que mesmo com detalhes e cenários ‘científicos’ e escapistas, quer sobre o futuro, invenções ou alienígenas, eram no fundo sempre sobre a humanidade. A ufologia por sua vez também é uma mitologia, que embora pareça falar de alienígenas, no fundo é sobre nós mesmos. Que ambas mitologias partilhem diversos elementos não é mera coincidência.

Wells quis imaginar alienígenas frios e repugnantes. Ele pensou em polvos e répteis, assim como a ufologia. Ele também pensou em insetos, em “Os Primeiros Homens na Lua”. Será surpresa que a ufologia, embora com menos freqüência, também fale de alienígenas insetóides? Wells quis imaginar alienígenas que já foram como o homem, mas evoluíram em menor gravidade. Ele pensou em seres bípedes e frágeis. Como os Grays da ufologia moderna. Wells quis imaginar alienígenas calculistas e científicos. Ele pensou em marcianos nos estudando e depois nos usurpando com instrumentos científicos, como uma agulha. Da mesma forma que a idéia moderna de abdução alien. Wells quis imaginar as conseqüências políticas e tecnológicas de um contato. Ele pensou em uma nova ordem mundial e em engenharia reversa. Assim como a ufologia moderna, que não é cópia, mas como mitologia é mera reinvenção de Wells.



Evidência
Poder explicar a ufologia como mitologia não prova que a ufologia seja unicamente mitologia. Avaliar e reavaliar múltiplas hipóteses ao considerar uma questão é não apenas parte do método científico, é parte do bom-senso.

Há duas hipóteses principais consideradas frente à ufologia. Uma delas é a mais conhecida, a hipótese extraterrestre, segundo a qual a invasão marciana – ou de outros mundos – é real e está em pleno andamento. A outra é a que acabamos de abordar, segundo a qual os relatos de invasão alienígena são parte de uma complexa mitologia moderna, misturando ficção e realidade a partir do infinito universo de nossa própria imaginação. Chama-se hipótese psicossocial.

Como está a questão, aqueles que trabalham com a hipótese psicossocial na ufologia podem mostrar como inúmeros casos, temas e idéias específicas são extremamente bem explicados como parte de uma intrincada mitologia, tendo antecedentes culturais e detalhes obscuros reproduzidos com precisão. O americano Martin Kottmeyer, por exemplo, notou que no mais famoso caso de alegada abdução alienígena, Barney Hill descreveu ter sido raptado por um alienígena de aparência incomum. Não só o alien era curiosamente muito similar a um exibido na televisão doze dias antes, sob hipnose Hill reproduziu uma fala do programa de TV.

Ainda assim, talvez a ufologia não seja definitivamente psicossocial. ‘A ausência de evidência não é evidência de ausência’, dita a máxima popularizada pelo astrônomo Carl Sagan. E, seguramente, é a máxima de astrônomos sérios procurando por sinais de rádio provindos de civilizações extraterrestres há mais de 40 anos. Sagan foi um dos principais promotores desta busca, que se torna cada vez mais apoiada por cientistas e pela população. Não há porque a averiguação sensata e verdadeiramente científica pela hipótese extraterrestre na ufologia deva ser vista com menos mérito.

É possível que tenhamos companhia, não apenas em nossa Galáxia, como em nosso próprio planeta. É uma possibilidade atraente e fascinante por si mesma, mas não basta que algo seja possível para que seja realidade. Basta que os adeptos da hipótese extraterrestre provem um único caso como extraterrestre para que tal hipótese seja aceita. Até o momento, contudo, a despeito de milhares de candidatos, esse único caso conclusivo ainda não é conhecido.

Aqui, ao menos, espero ter mostrado que as invasões de Wells à ufologia são um caso específico e interessante que tem uma grande moral. E a moral é psicossocial.


Creditos:Kentaro Mori


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