Conhecida como a casa mais assombrada da Inglaterra, o vicariato de Borley foi construído em 1863 para o Revendendo Henry Dawson Ellis Bull.
Visões de carruagem fantasmas, uma freira e um homem decapitado eram freqüentes na casa, além de objetos que eram arremessados, outros que apareciam e desapareciam, pegadas misteriosas, campainhas que tocavam inexplicavelmente e escritos nas paredes de autoria desconhecida.Uma das filhas de Bull foi acordada com uma bofetada; outra viu um ancião negro e de chapéu alto junto à sua cama.

Durante a noite ouviam-se passos e pancadas. Campainhas tocavam e vozes sussurravam. Uma visita habitual da casa viu diversas vezes uma freira.Entre 1930 e 1935 o vicariato esteve entregue ao Revendendo Lionel Algernon Foyster, sua mulher Marianne, sua filha Adelaide. Apareceram mensagens rabiscadas nas paredes e pedaços de papel e frequentemente ouviam-se passos. Uma voz chamou Marianne pelo seu nome e sentiam-se aromas estranhos, especialmente de alfazema. Um dos rabiscos nas paredes, na sua maior parte incompreensíveis, parecia dizer "Marianne, vai buscar auxílio".Edwin Whitehouse passou algumas dias no vicariato com seu tio e sua tia em 1931. Um quarto que não era usado pegou fogo e enquanto as chamas eram apagadas, caiu no chão uma pedra do tamanho de ovo de galinha. Mais tarde, quando o vigário fazia um exorcismo no seu quarto, Edwin e sua tia foram atingidas por pedras.O vicariato ardeu completamente em 1939. Na noite do incêndio várias pessoas viram a figura de uma jovem a uma janela do andar superior.

Mas os fenômenos prosseguiram ainda.Um motorista, Herbert Mayes, ouviu o tropel de patas de cavalo aproximar-se e passar por ele nas proximidades do vicariato, alem disso durante o black-out em tempo de guerra, as milícias da Defesa Civil foram convocados algumas vezes devido às luzes que se viam nas janelas.Em 1943 em uma escavação no local, operários encontraram fragmentos da caveira de uma mulher e brincos com símbolos religiosos. Outros pesquisadores do mistério do vicariato de Borley souberam, através de sessões espíritas, que, no século XVII, uma jovem freira francesa, Marie Lairre, fora obrigada a abandonar seu convento para se casar e fora estrangulada pelo noivo no dia 17 de Maio do ano de 1667, num edifico que se erguia no local onde foi construído o vicariato. O seu corpo, segundo as mensgens espíritas, fora enterrado na adega.